{ RESENHA} Não se apega não- Isabela Freitas

Não se apega não é o primeiro livro da mineirinha de apenas 23 anos Isabela Freitas, que é dona de um blog maravilhoso desde 2011, estudante de direito e agora escritora pela editora Intríseca.



Sinopse:
Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase "você deve encontrar a metade da sua laranja". Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.
Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal per-fei-to! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.

Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado. 
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.


Este é um livro para o qual você olha e diz: " vou ler por causa dessa capa". Mas este é um dos que fazem juz à uma capa magnifíca. Com páginas bem amarelas( adoroooooooooooo!), uma fonte mé e bem gostosa de ler, com uma escrita simples, Isabela Freitas chega mostrando a que veio no mundo literário.
O livro é narrado por Isabela, uma jovem de 22 anos estudante de direito em Juiz de Fora, Minas Gerais, que " de repente" resolve terminar um namoro de 2 anos com Gustavo, dando fim ao que todos chamavam de casal perfeito. O que muita gente não conseguia enxergar era que ela vivia num relacionamento desgastante que não a fazia feliz.
Com isso, ela decide iniciar em sua vida uma espécie de renovação, que ela chama de desapego.
Ao ler esse livro esqueça ( ou tente) todos os seu pré-conceitos sobre desapego. Isabela prega algo maior do que o que é conhecido como "pega e não se apega", muito pelo contrário, vai além disso. Trata-se de aprender a desapegar das coisas que nos fazem mal, porque a vivência de cada um é individual e devemos antes de tudo amar-nos de forma incondicional.
Só que não vai ser fácil para a jovem Isabela mudar toda a sua forma de viver e de encarar a vida com um primo lindo atrás dela e as tentações da balada. Ao longo do livro Isa vai fazendo suas reflexões sobre os amigos, a família e os complexos relacionamentos pelos quais ela passa, que vão de canalhas abandonados na rua até amigas falsas. 
É  um livro cheio de pensamentos e reflexões que realmente fazem você pensar sobre o que você está fazendo em sua vida, mas de forma simples. Devagarzinho e de masinho a história vai nos enlaçando e quando você se der conta já vai estar arrebatado e apaixonado... Tentando ( claro) aplicar aquilo em sua vidinha. PS; NÃO É UM LIVRO DE AUTO AJUDA.
Eu me identifiquei porque a garota estava falando tudo que eu já sabia.... Ficava de boca aberta toda hora que aparecia um pensamento bem parecido com os meus.
É envolvente... recomendo o isabelafreitas.com.br porque o livro realmente deixa um gostinho de quero mais e eu sinceramente espero que este seja o primeiro de muitos livros que estão por vir. 






{ RESENHA} O teorema Katherine- John Green

O Teorema Katherine foi escrito por John Green, publicado no Brasil pela editora Intríseca, com 304 páginas.



4 estrelas

Sinopse:
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.



Bem este é mais um livro do aclamado escritor John Green, que fez um baita sucesso com A Culpa é das estrelas... E isso faz com que de forma inevitável criemos expectativas sobre o livro, por isso é bom tomar muito cuidado para não decepcionar.
Colin Singleton é considerado um prodigío desde criança. Mal concluiu o ensino médio e já sabe falar vários idiomas, já leu tantos livros que perdeu a conta além de ser viciado em anagramas. No entanto Colin é especializado em levar foras, pés na bunda, como queiram chamar. OKAY! Todo mundo convive com isso diariamente... a diferença básica está no fato de que Colin só namora Katherines. Nada de Katys, Kats, Kities, Trinas e - Deus o Livre- de Catherines. A menina tem que se chamar K-A-T-H-E-R-I-N-E. Pois é, enquanto todo garoto tem um tipo físico ou comportamental, o de Colin ( por mais estranho que pareça) é linguístico.
Depois do seu mais recente pé na bunda, de Katherine claro, talvez a que tenha mais mexido com os sentimentos dele, seu melhor amigo arábe  Hassan, o convence a fazer uma viagem de carro para dar uma esfriada nos nervos, com o carro de Colin, apelidado de Rabecão de Satã.  Só para constar: eles não têm destino.
Colin é um prodígio, e isso todo mundo sabe. MAS ele quer ser um gênio. O que é diferente porque gênios inventam, prodigíos copiam ou aprendem. E ele vive angustiado com isso, porque ele não quer ser esquecido, quer que seu nome fique marcado na história por algo que ele crie.
Para visitar um suposto túmulo do Arquiduque austro-húngaro Francisco Ferdinando, morto na Primeira Guerra Mundial, eles acabam chegando até a pequena cidade de Gutshot, no Tenessee, onde acabam ficando amigos da "guia" Lindsay Lee Wells, que os leva até sua mãe Hollis.
Bem, Hollis é uma figura. É a dona da fábrica da cidade, e tudo dela tem que ser cor de rosa. Como não lhe falta dinheiro, Hollis acaba pagando a Colin e Hassan ( acredite, só em livros mesmo) 500 doláres por semana para entrevistar as pessoas da região e colher informações sobre a história da cidade.
Ao chegar na cidade, Colin tem seu tão esperado momento eureca, onde através de cálculos matemáticos acaba por ter a ideia do Teorema de Previsibilidade das Katherines, que seria a descoberta da sua vida, que se desse certo poderia prever o futuro de qualquer relacionamento. 
Ao mesmo tempo em que trabalha, Colin vai desenvolvendo o teorema, recebendo uma pequena ajuda de Lindsay, que ( por incrível que pareça) namora um outro Colin. E os dois acabam por se aproximar e virar bons amigos... Dessa forma, Hassan é engajado na vida social dos adolescentes de Gutshot, e os dois acabam por viver expêriencias ora boas, ora ruins.
Hassan é um personagem divertido, que nos faz rir o tempo todo no livro, ele faz piada até nos momentos ruins. O livro é narrado em terceira pessoa e possui incríveis notas de rodapé feitas pelo próprio autor que são muito parecidas com piadas. Além, claro, de uma matemática simples, explicada com um cuidado minuncioso para que todo leitor seje capaz de compreender, tendo um apêndice inteiramente deidicado a explicar o teorema de Colin.
Ao entrevistar as pessoas de Gutshot e em sua própria vida, Colin acaba aprendendo que todos um dia iremos ser esquecidos e que não há nada para evitar que isso aconteca, mesmo que um dia ele venha a ser um gênio criador, porque no futuro, grandes nomes como Sócrates ou até Eisntein poderão ser esquecidos juntamente com seus trabalhos geniais. 

O livro é bom. No entanto eu esperava um algo a mais para que me arrebatasse por completo no livro. Não sei bem o que foi. Acho que coloquei muita expectativa sobre o livro, então essa é minha dica antes de lê-lo.

{RESENHA} O fantasma da ópera- Gaston Leroux

o livro O fantasma da ópera é de autoria do francês Gaston Leroux, possui 240 páginas e é produzido no Brasil pela editora FTD. Traduzido por Margarida Patriota.


 3 estrelas
É quase impossível ler o fantasma da ópera sem sermos tomados por um conflito de sentimentos. A começar pela própria figura do fantasma. O que ele nos inspira: medo ou compaixão? E aqui convém superar a obviedade da deformidade do rosto do protagonista. Se nos fixarmos nessa cicatriz, sem enxergarmos a beleza que ela oculta, perderemos justamente aas contraposições que tornam esse personagem tão forte, e sua história ao mesmo tempo trágica e assustadora... e comovente. O Fantasma é um personagem terrível. Mas apaixonante.
              Luis Antonio Aguiar
Sinopse:

É noite de gala na Ópera de Paris. Os Srs. Debienne e Poligny se despedem do cargo de diretores da Ópera com um último recital. Porém, nos corredores do teatro, uma figura misteriosa caminha como uma sombra e desaparece sempre que é vista. No subsolo, o maquinista-chefe é encontrado morto. Esse é o legado que os antigos diretores deixam a Armand Moncharmim e Firman Richard: a perturbadora presença do fantasma da Ópera. Ao ignorar os caprichos do Fantasma, os novos diretores têm que lidar com uma trágica seqüência de eventos que culmina no desaparecimento repentino da cantora lírica Christine Daaé. É em meio a esse clima de suspense e de terror que somos levados ao labirinto sombrio que é o subsolo da Ópera de Paris.



 Os personagens muito bem construídos, donos de personalidades cativantes e profundas de tal forma que você se apega a cada um deles e ama até o vilão. Apenas o casal Raoul e Christine não despertam uma completamente a paixão do leitor por ser muito... fraco.
Bem, quando se lê o prefácio do livro toda a surpre que poderia vir com o desenrolar do enredo acaba por aí.
Os diretores da Ópera de Paris pediram demição, mas antes realizam um recital. A história já começa com os cochichos e o medo despertados por uma suposta sombra que caminha pelos corredores da ópera conhecido como " O Fantasma da Ópera", que assombra a todos que ali permanecem e ( como aviso deixado pelos diretores Debienne e Poligny para os novos diretores), faz exigências para manter a paz na ópera. Principalmente depois que um maquinista-chefe é encontrado morto nos subsolos do prédio. No entando, os novos diretores Moncharmim e Richard ignoram as exigências do fantasma, como a reserva do camarote e pagamentos, e acabam tendo que lidar com as sequências de tragédias.
Christine Daaé perdeu o pai ainda criança, o homem que a encaminhou no caminho da música, sempre prometendo que em algum momento de sua vida lhe apareceria o chamado "anjo da música". Christine mora com uma amiga em Paris, e acaba recebendo a oportunidade de cantar na ópera de Paris. No seu grande dia, Christine ( perdoem o trocadilho) canta e encanta, despertando a atenção principalmente da sua antiga paixão de infância o nobre Raoul de Chagny e (claro) do Fantasma.
Raoul é o típico bom moço dos romances e logo deixa claro suas intenções com a moça.
Numa noite após um recital, Christine recebe a visita do seu anjo da música no camarim, que se comunica com ela através dos espelhos e vai ensinado-a a cantar com beleza. Esse anjo usa uma máscara a cobrir o rosto, vestido inteiramente de preto. Claro, que esse ""anjo da música"" não é ninguém menos que nosso anjo da música, que a guia e faz conhecer o labirinto maquiavélico do subsolo do prédio da ópera, sobre os quais tem total domínio.
Logo, Christine se vê envolvida num triângulo amoroso entre Raoul e seu anjo/fantasma/ da música. A escolha por Raoul leva o fantasma a um estado de ódio completo, porque ele se apaixonou por Christine e esperava que ela também o amasse.
O Fantasma, a próposito, não é verdadeiramente um fantasma. Seu nome é Erik, o fato dele ter uma máscara sobre o rosto e a sua aparência levaram a criação de lendas ao redor de sua figura e ele preferiu que fosse assim, que todos tivessem medo. Obviamente, Erik nunca teve uma vida feliz devido sua aparência, não conseguindo despertar amor nem mesmo nos seus pais. MAS possui uma inteligência incomum, principalmente para música.
Erik acaba sequestrando Christine, meio que para obriga-la a ficar com ele.  E Raoul, acaba salvando-a das garras maléficas do vilão.
Eu me vi me indagando porque ninguém consegue odiar o Erik, porque mesmo com as suas maldades você se vê procurando maneiras para justificar ou ao menos explicar o que ele faz.
 Se fosse amado eu seria melhor.
Essas é uma das frases do Erik. Eu busquei explicações e acabei encontrando algo, que não sei se verdadeiramente foi a intenção do Gaston. Bem, sabemos que Erik tem uma deformação no rosto, e que isso faz dele uma pessoa fisicamente feia para a maioria da sociedade, AÍ  se encontra o toque de mestre. Todos nós julgamos ter uma parte feia, um defeito do qual achamos que ninguém vai gostar, ou até mesmo um lado obscuro. Não queremos que o resto do mundo veja isso, mas quando vemos o resto do mundo odiar Erik por isso nós logo pensamos que não queremos passar por aquilo caso venham a saber do nosso lado "feio".
É por isso que eu acho que o desfecho de Erik é o único que nos faz derramar lágrimas por um vilão que tem maldade inferior ou superior aos outros que conhecemos.
Bem, o lirvo teve várias adaptações para o cinema, mas a melhor é o musical de com Emma Rossum e Gerard Butler. Vale dar uma conferida, embora tenha muita coisa diferente do livro. ;)










             
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