Resenha: O Mestre da Sensibilidade Vol. 2 - Augusto Cury

Sinopse - O Mestre da Sensibilidade - Análise da Inteligência de Cristo - Vol. 2 -  Augusto Cury

Em O Mestre da Sensibilidade, segundo livro da coleção Análise da Inteligência de Cristo, Augusto Cury apresenta um estudo sobre as emoções de Jesus e explica como ele foi capaz de suportar as maiores provações em nome da fé. Jesus demonstrou ser um grande mestre na escola da vida diante das angústias que antecederam sua morte, como a traição de Judas, a falta de apoio dos discípulos e a consciência do cálice que iria beber. O sofrimento, em vez de abatê-lo, expandiu sua inteligência. As perdas, em vez de destruí-lo, refinaram-lhe a arte de pensar. As frustrações, em vez de desanimá-lo, renovaram suas forças. Através de sua história, Jesus provou que é possível encarar a dor com sabedoria. Ele tinha todos os motivos para desistir de seu chamado e tornar-se uma pessoa fechada e agressiva, mas, apesar disso, foi um ícone de celebração à alegria, à liberdade e à esperança. Ele não se perturbava com o mau comportamento dos outros - pelo contrário, aproveitava cada momento de fraqueza para ensinar importantes virtudes como a paciência, a tolerância, o perdão e a humildade. O exemplo de Jesus nos ajuda a melhorar a qualidade de vida e a prevenir doenças psíquicas como a depressão, a ansiedade e o estresse. Analisar seu brilhante comportamento acende as luzes de nossa consciência e nos torna pessoas mais abertas para as infinitas maravilhas da existência.


Edição: 1
Editora: Sextante
ISBN: 8575422308
Ano: 2000
Páginas: 173

Esse foi o primeiro livro que li do Augusto Cury, sempre ouvi falar desse renomado autor, conhecido por ser um grande médico na área da psiquiatria. O Mestre da Sensibilidade é o segundo livro da coleção Análise da inteligência de Cristo, comecei a ler pelo segundo livro da coleção o que não altera a interpretação do livro (os livros podem ser lidos separadamente).

Gostei de cara do livro só por saber que se tratava de um livro sentimental e psíquico e do Cury, e acima de tudo por ser sobre Jesus, até porque sou cristã. O livro do contrário do que podem pensar não é um livro que se trata de religiosidade, até porque o autor começa desde o início comentando que o livro pode ser lido por qualquer um de religiões diferentes independentemente se você é budista, cristão, muçulmano, etc ou um ateu.

O livro tem uma linguagem gostosa, você não se cansa de ler e de refletir nas coisas que o autor escreve. O livro nos leva a perguntar a nós mesmos nossa situação psíquica em meio a mundo turbulento que é tomado por transtornos psicológicos e principalmente pela depressão, a doença do século XXI. Cury mostra como Jesus num ambiente cheios de turbulências, sempre foi paciente com os que o amava e com os que o odiava, aprender com Jesus é aprender como amar o próximo na sua essência.

Cury mostra que já ouve vários pensadores muito inteligentes na história, mas nenhum como Cristo que soube tanto amar aqueles que o odiara, que o escarnecera, que o traiu tal como Judas. Jesus sempre dava sua face a bater, humilde e que não fazia de sua emoção uma lata de lixo o que atualmente muitas pessoas fazem quando estão estressadas ou ansiosas, que ficam acumulando um monte de problemas e preocupações antecipatórias no território emocional.

Avaliação: 5/5

[ Resenha] Cidade dos ossos- Cassandra Clare


Datilografado por:
Leila Lopes





Capa do livro







Sinopse

 Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
     
               ( Fonte da sinopse: skoob.com.br)

Ficha técnica:
 Título original: City of bones
Título no Brasil: cidade dos ossos
Autora: Cassandra Clare
Páginas:416
Editora: Galera Record


Bem, há muito tempo eu me sentia inteiramento orfã com o fim de Harry Potter. Lia mas vivia  a procurar algo com identidade própria, que me fisgasse por inteiro e acabasse co minhas crises de abstinência. Até o dia em que topei com a série Os Instrumentos Mortais.
Os fãs de Harry que leram ou estão lendo hão de concordar comigo: é  muito parecido. É compreensível já que antes de ingressar no mercado literário, Cassandra trabalhava com fanfics de Harry Potter. Inclusive, os dois protagonistas desse livro, Clary e Jace, se parecem muito com Gina Weasley e Draco Malfoy.
Bem, a história começa com Clary( Clarissa Fray) e seu melhor amigo Simon, que saem para se divertir numa discoteca de Nova York. Até aí uma vida normal como qualquer adolescente, se naquela noite Clary não tivesse presenciado um assassinato. E o pior de tudo é que só ela viu, e como se não bastasse os assassinos não passam de adolescentes e um deles( Jace Wayland) começa a persegui-la. Sua mãe é sequestrada e subitamente Clary se vê em um outro mundo oculto pela selva de pedra de Nova York, tudo que sua mãe sempre tentou esconder dela. E os adolescente assassinos são Caçadores de Sombras, uma espécie de caçadores de domônios. Revelações atormentadoras serão feitas, que abalarão tudo em que Clary sempre acreditou.

Me surpreendi de forma especial com a narração. É leve e flui muito rápido, envolvendo o leitor desde o começo. Os capítulos tem títulos bem criativos e gostei do fato da autora colocar frases de grandes escritores no livro, uma espécie de mistura de clássico com moderno. Outra coisa bem criativa é o espaço onde se ambienta a história, Nova York, tipo um mundo oculto bem onde há mais gente.

O livro faz uma mistura de ação e suspense. Tem muita aventura durante todo o enredo, fazendo o leitor prender o fôlego. Mas logicamente tem romance,  gente se apaixonando pelas pessoas erradas, e muito, mas muito, conflito de sentimento. Cassandra coloca tudo tão bem no papel que sentimos exatamente tudo o que se passa com o personagem. E há partes que dá vontade de atirar o livro contra a parede( não que eu tenha feito isso).

Uma coisa muito legal é que há uma nova luz sobre nosso já tão conhecido mundo de fantasia,Cassandra aborda tudo de uma maneira diferente. Tem lobisomens, demônios esquisitos, vampiros e todos esses seres que conhecemos desde criança. O livro tem uma pegada cool  e um estilo meio gótico e sombrio, e no clímax já dá para perceber as batalhas que aguardam o leitor nos próximos livros. Simon  e Jace são garotos que divertem o leitor o tempo todo com seus comentários e Clary com sua ironia para superar momentos difíceis.
 Os personagens tem personalidades marcantes e são muito bem explorados. Inclusive, há a inserção de gays com papéis que vão marcar toda a trama, decisivos em muitos momentos.
O filme já foi lançado, com Lilly Collins como Clary e Jamie Campbell Bower como Jace. No entanto, achei que a produção cinematográfica não superou as minhas expectivas e não ficou tão legal quanto o livro. Houve excelentes atuações, como a de Jamie que encarnou Jace, mas o roteiro não ficou muito parecido com o enredo do livro.
Mas mesmo assim, o livro é ótimo. Só senti Clary um pouco insegura, mas pode ser porque tudo está acontecendo muito rápido em sua vida.
          Avaliação:4/5
   
                 Boa   leitura!



Resenha: Extraordinário de R.J Palacio

Sinopse - Extraordinário - R. J. Palacio

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Edição: 2
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573015
Ano: 2013
Páginas: 320
Tradutor: Rachel Agavino


"Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola.Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão. Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior." Página 11


O livro "Extraordinário" é um livro que eu simplesmente me apaixonei assim que comecei a ler, primeiramente por que notei logo que a escrita era super simples e fácil (o que eu amo), e o enredo é muito comovente que conta a história do August, uma criança de dez anos que nasceu com uma deformação facial e já fez várias cirurgias o que o deixa com uma aparência nada agradável e que faz com que todos a sua volta parem e o olhe indiferentemente. Tudo começa quando August é confrontado pela ideia de sua mãe de po-lo na escola (August nunca estudou na escola, tomava aulas em casa com sua mãe). August não quer ir de começo por medo do que achariam dele, mas quando começa frequentar a escola sua visão vai mudando.

Os capítulos são curtíssimos o que faz com que a leitura decorra bem rápido (tipo eu amando) quando se percebe já se leu quase todo o livro, não é um livro cansativo e enfadonho. O livro é divido em partes narrados em 1° pessoa, umas são narradas pelo August outra pela Via (irmã do August), os seus amigos etc, cada um mostrando seu ponto de vista na história. A história é bem legal e até emocionante e acho que independentemente do seu gosto literário você vai gostar pois August é um garoto muito cativante. Só lembrando acho que o livro deveria virar filme.

O livro nos faz pensar nas diferenças existentes e o preconceito impregnado em nosso ser que precisa ser quebrado e romper as barreiras do indiferente, e o nosso olhar com o próximo. August podia não ser belo exteriormente mas sim interiormente, cativante e um menino extraordinário, e sabe? August é um personagem, mas existem vários e vários extraordinários por aí, precisando que não o olhem pelo seu exterior mas pelo seu interior. As diferenças existem para que sejamos diferentes e originais e cada qual com a sua beleza a ser explorada e não o superficial. Como disse August: "Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo."

Avaliação: 4/5 

{ Resenha} A culpa é das estrelas- John Green

Datilografado por:  Leila

autor John Green

capa do livro


Sinopse
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. 
( fonte da sinopse: skoob)

Ficha técnica:
 Título original: The fault in our stars
Título no Brasil: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Tradução: Renata Pettengill
Editora: Intrínseca
Páginas: 283

A culpa é das estrelas conta uma história de amor vivida por Hazel Grace e Augustus Waters( o bonitão do pedaço). Até aí tudo bem, não fosse o fato de que ela sofre de um câncer de pulmão que limita sua respiração e  a obriga a andar para cima e para baixo com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz, para fazê-la respirar. Ele, osteossarcoma, mas parecia já estar curado. SEC( Sem Evidência de Câncer), mas isso custou uma de suas pernas e ele usa uma prótese no lugar. Os dois se conhecem num Grupo de Apoio, se tornam amigos muito rápido e logo as coisas começam a mudar. Aos poucos vão se apaixonando, e preenchendo espaços vazios que havia em ambas as vidas.
Primeiro, demorou um ano pra eu ler esse livro desde que ouvi falar dele. Virou ''modinha" nas redes sociais e no mundo literário. Mas eu acho que esse livro embarcou numa modinha. O livro é bem escrito, divertido, filosófico e tem uma pitadinha de inspirados. Mas é... previsível. É sempre assim quando você pega um livro ou um filme que tem alguém com câncer, você já advinha o enredo e o final sem nem ao menos ler a sinopse. Tipo: a pessoa está lá " eu vou morrer' aí encontra uma pessoa especial, vive momentos inesquecíveis, ensina alguma coisa e ... morre. É simples, não gostei tanto de A culpa é das estrelas justamente porque não houve inovação, foi como tantos outros da modinha " vítimas do câncer". No meio do livro você advinha o desfecho sem nem ao menos dar uma espiadinha( e admito que esse foi o primeiro livro em que não fiz isso). É um clichê. Posso listar inclusive um filme chamado '' Agora é para sempre" com Dakota Fanning e Max Irons, que é um pouco parecido com esse livro. Eu disse um pouco. E também tem " Um amor para recordar'', " O presente" e um filme alemão( que esqueci o nome agora) e tantos outros.
O livro não é ruim. É legal. Só esperava inovação para tanto estradalhaço.
Eu sei, não é uma gripe. Existem chances reais de morrer, e na vida nem sempre temos o tão esperado " felizes para sempre". Mas existe 80% de chances de cura. Num século de inovação  e ciência onde está cada vez mais fácil tratar o câncer. Então srs. Escritores( aproveitem que estou dando ideia de graça), façam um livro em que exista um que sobrevive no final. Não precisa nem ser curado, ao menos curando a mutação no gene, o que é muito comum hoje. Querem me ver chorar? Pois bem, mostrem algo que ainda não tenha visto nos livros. Não sou insensível. A culpa é das estrelas é emocionante sim, mas não me fez derramar prantos de lágrimas. Não estou ensinado Green a escrever nem tantos outros. Quem sou eu? Uma reles mortal. Mas será que dá pra inovar?
Conheço pessoas e mais pessoas com câncer. E adivinhem? Elas estão vivas! Suas histórias de superação são emocionantes, essas sim me fazem chorar muito. Eu sei o que é o câncer. Não é fácil. Tive casos na família, mas acho que justamente por causa dessas produções repetitivas tudo que as pessoas pensam ao ouvir falar em câncer é "morte".
Outra coisa comum no livro é que volta e meia os personagens estão filosofando sobre a morte e o existencialismo. O livro é inteligente, tem falas inteligentes. Não é o tipo de livro adolescente com pensamentos imaturos e ridículos. É uma leitura rápida sob a narração de Hazel, que me fez ler tudo em menos de 24 horas. Mas não é o melhor livro do mundo. Não pra mim.
O Augustus é o tipo de garoto  especial que encanta na hora. Existem partes engraçadas e os personagens são muito bem construídos. Inclusive, o encontro com um escritor desaparecido dá um toque meio cool ao livro.
POST SCRIPITUM:NÃO DEI SPOILER, OS MAIS ESPERTINHIOS SACAM TUDO LOGO NO COMEÇO.
Avaliação:4/5
Boa leitura!


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